Secretária do MEC critica suspensão de kit anti-homofobia
25 de maio de 2011 • 17h52 • atualizado às 17h54
A decisão de suspender a produção e veiculação do kit anti-homofobia nas escolas públicas, anunciada nesta quarta-feira pelo secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, já gerou críticas no governo. A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Pilar Lacerda, classificou a iniciativa de "tempo das trevas" por meio do microblog Twitter.
A secretária comentou um post que dizia: "governo recua do kit anti-homofobia para poupar Palocci. Enquanto o patrimônio dele sobe, o do PT cai". Em seguida, Pilar escreveu, também pelo Twitter, que critiva a reação conservadora de setores do legislativo. "Não teve veto da presidenta ao kit porque sequer está divulgado".
A assessoria do Ministério da Educação afirmou que a posição da secretária expressa "uma opinião pessoal, que não tem relação com a postura do ministério". O ministro Fernando Haddad está em viagem ao Ceará e ainda não comentou a suspensão do material.
Após o anúncio da medida, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) afirmou que, caso o governo não desistisse da distribuição do material, a bancada iria utilizar as denúncias contra o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, como "moeda de troca". O ministro Carvalho disse, no entanto, que a decisão de parar a distribuição do kit não foi fruto dessa pressão. "Não tem 'toma lá, dá cá'", afirmou. Segundo ele, o debate sobre um novo kit deve ser feito de maneira mais ampla, mas não definiu quando isso será efetivado.
A secretária comentou um post que dizia: "governo recua do kit anti-homofobia para poupar Palocci. Enquanto o patrimônio dele sobe, o do PT cai". Em seguida, Pilar escreveu, também pelo Twitter, que critiva a reação conservadora de setores do legislativo. "Não teve veto da presidenta ao kit porque sequer está divulgado".
A assessoria do Ministério da Educação afirmou que a posição da secretária expressa "uma opinião pessoal, que não tem relação com a postura do ministério". O ministro Fernando Haddad está em viagem ao Ceará e ainda não comentou a suspensão do material.
Após o anúncio da medida, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) afirmou que, caso o governo não desistisse da distribuição do material, a bancada iria utilizar as denúncias contra o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, como "moeda de troca". O ministro Carvalho disse, no entanto, que a decisão de parar a distribuição do kit não foi fruto dessa pressão. "Não tem 'toma lá, dá cá'", afirmou. Segundo ele, o debate sobre um novo kit deve ser feito de maneira mais ampla, mas não definiu quando isso será efetivado.
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